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A Caixa é pública e do povo brasileiro!


Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Desde a posse de Rita Serrano, quarta mulher a assumir a presidência da Caixa, todos sabíamos dos enormes desafios a serem enfrentados pela nova gestão para fazer da CEF uma empresa humanizada na relação com seus empregados e retomar seu papel social, fundamental na reconstrução do país.


Antes de assumir a responsabilidade pela direção da Caixa, Rita Serrano ocupou em mais de três décadas diversos cargos na instituição, tendo sido também presidenta do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista (2006 e 2012) e representante eleita titular pelos empregados no Conselho de Administração (2017, 2019 e 2022).


Como bem sabe a população brasileira, a Caixa Econômica Federal é responsável pelo pagamento de benefícios como o Bolsa Família, diversos programas sociais e trabalhistas, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Seguro Desemprego, além do gerenciamento de financiamentos imobiliários, principalmente para pessoas de baixa renda.


Também é do conhecimento de todos, o terrível impacto causado pelas denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-presidente do banco Pedro Guimarães, cuja gestão significou o mais lamentável período na história da instituição.


Como largamente noticiado, o ex-presidente foi o responsável pela criação de linhas de microcrédito para pessoas com restrição de crédito e empréstimos consignados que comprometiam mais de 40% da renda dos beneficiários.


A liberação temerária de bilhões de reais sem o mínimo respeito às normas de controle e análise levaram o índice de liquidez de curto prazo ao menor nível já registrado pelo banco, expondo a instituição a um nível de risco inédito na história recente da Caixa.


A manobra eleitoreira e irresponsável foi corajosamente denunciada por Rita Serrano, à época, representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa.


Nesse momento, considerando serem verdadeiras as notícias que indicam possíveis mudanças na presidência da Caixa, mesmo sendo críticos em relação às dificuldades da atual gestão no atendimento às justas demandas do funcionalismo, nos posicionamos absolutamente contrários a quaisquer tentativas de entrega da CEF ao acomodamento de interesses escusos à missão da instituição pública.


Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Santa Catarina


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