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Mais de 200 mil mortes e para Bolsonaro “a vida continua”

O Brasil ultrapassou já há alguns dias a marca de 200 mil mortes causadas pela Covid-19. Diante disso, o que diz então o presidente da República, Jair Bolsonaro? “A vida continua”. Um retrato de crueldade e deboche que beiram a insanidade.

Da forma como chegamos até aqui, fica comprovado que o país está sob o comando de um governo genocida, irresponsável, que pouco se importa com a vida dos brasileiros. A preocupação maior de Bolsonaro ainda é a manutenção do diálogo com alguns grupos extremistas que continuam o apoiando. Felizmente em menor número a cada dia.


Já se passaram 11 meses de pandemia e o que fez o presidente? Vergonhosamente colocou o País num projeto de morte, sem testes suficientes, sem apoio às equipes de atenção básica em saúde, desarticulou o programa Mais Médicos, e, além de tudo isso, criou conflitos com estados e municípios, que ajudaram o governo federal a coordenar o trabalho do SUS.


Agora, enquanto renomadas instituições brasileiras de pesquisa, como o Instituto Butantan, confirmam a eficácia da vacina, Bolsonaro nega a urgência de imunizar a população. Sua incapacidade não o deixa enxergar os impactos da atual crise sanitária sobre os empregos e a renda dos trabalhadores. Por consequência, a pandemia de Covid-19 está agravando a desigualdade social no Brasil, trazendo sérios efeitos sociais, com o aumento da miséria. A população empobreceu, perdeu postos de trabalho e está diante de um cenário de crescente desemprego.


A economia, que no governo Bolsonaro já se mostrou uma tragédia, piorou com a pandemia. Milhares de microempreendedores estão fechando as portas, trabalhadores estão sem renda. Sob o governo Bolsonaro, 1,3 milhão de famílias já entraram na faixa de extrema pobreza. E a perspectiva não é nada positiva para o futuro.


No fundo, Bolsonaro sabe que a vacinação é a medida mais urgente para a população brasileira nesse momento. Mas, cruelmente, como um genocida que é, com sua postura de extrema direita prefere gerar dor e sofrimento ao povo, criando obstáculos a todo o momento para impedir que a vacina seja aplicada.


A classe trabalhadora precisa reagir às práticas maldosas e obscuras de Bolsonaro, enfrentando o negacionismo do governo e exigindo a urgente vacinação de todos. O Brasil necessita também de um plano estratégico para retomada econômica, com geração de emprego e renda. A democracia deve ser fortalecida e respeitada, a partir da defesa das instituições e empresas públicas, que são patrimônio de todos os brasileiros e brasileiras.


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