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Fetrafi-SC denuncia sobrecarga de trabalho e adoecimento de bancários do Santander em Joaçaba


O ambiente de pressão e metas inalcançáveis tem levado bancários a se demitirem do Santander em Joaçaba. Em 30 dias, três colegas pediram para sair do banco, uma das funcionárias, inclusive, com mais de 15 anos de banco, profissional competente, capacitada e experiente, que certamente em seu pedido de desligamento representa a fase de desprestígio do banco Santander pelos seus funcionários.


O Sindicato procurou a Gerência e a Superintendência do banco Santander, ressaltando que a perda de funcionários é resultado da política adoecedora da empresa. “O banco não tem mais carreira, não oferece mais perspectiva de crescimento, não há reconhecimento do trabalho dos funcionários, o banco faz cobranças abusivas, o que desanima tanto os trabalhadores mais antigos quanto os mais novos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Joaçaba e Região, Rodney Tosi.


O total desapreço do banco com os funcionários e clientes também é evidente com a falta de competência na contratação de novos funcionários para substituir os que pedem demissão. Desde maio, tem uma vaga em aberto na agência, decorrente de outro pedido de demissão e que até novembro não houve contratação.


É visível nas fotos as mesas vazias, poucos trabalhadores na agência lotada e clientes mal atendidos por conta da falta de funcionários, o que tem, inclusive, gerado reiteradas notificações do Procon. No entanto, ao que tudo parece, para o Santander o desrespeito prevalece. Além disso, os trabalhadores estão sendo prejudicados na produção, na entrega de suas metas, pois precisam dar conta de suas respectivas carteiras e das carteiras sem gerentes.

As exigências de qualificação CPA 20 para contratação de gerentes, sem foco na formação, capacitação e valorização do quadro funcional, o banco quer funcionários prontos do mercado, o que tem dificultado a reposição de trabalhadores e também causado a falta de identidade dos trabalhadores com a empresa, que facilmente se demitem ao não se adaptarem à política do banco. Antigamente, o banco tinha trabalhadores prontos para serem promovidos em casos de demissão ou transferências e, hoje, está em total improviso.


Com as demissões, o quadro funcional do banco ficou deficitário. Quem continua na agência, tem sofrido com a sobrecarga de trabalho.


Somente no segundo trimestre do ano, o terceiro maior banco privado do país em ativos obteve no Brasil lucro recorrente de R$2,3 bilhões. Há recurso de sobra para garantir boas condições de trabalho e um ambiente saudável aos trabalhadores. O Santander precisa rever urgentemente suas práticas.


Santander descumpre decisão judicial que lhe obriga a reintegração imediata de funcionária demitida arbitrariamente em Joaçaba


Em ambiente de trabalho que leva muitos trabalhadores ao adoecimento, Santander demite funcionária arbitrariamente que adoeceu no trabalho e encontra-se em tratamento médico.

Em ação judicial para reintegração da funcionária interposta no TRT da 12ª Região, o banco foi condenado à reintegração imediata da funcionária. A decisão judicial cabe recurso pelo banco, apenas após o cumprimento da decisão de reintegração. Porém, em total desrespeito ao poder judiciário, o Santander não reintegrou a funcionária, mesmo ficando privada do direito de recurso.

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