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Dirigentes da Fetrafi/SC e representantes do Itaú debatem Acordo de Teletrabalho

Nesta quinta (8/2), na sede do Sintrafi Florianópolis, dirigentes da Fetrafi/SC estiveram reunidos com representantes do Banco Itaú para debater a proposta de Acordo de Teletrabalho, já firmado com a maioria das entidades sindicais do país em 2020, com validade de dois anos.



Representando a Superintendência de Relações de Trabalho do Banco Itaú estiveram presentes Marina Madeira de Faria, Gustavo Fernandes Barbosa e Marcos Guermandi. Participaram também os representantes de Santa Catarina na COE Itaú Maria Cristina Steyer Burkard e Ricardo Daniel, mais dirigentes que representam os sindicatos de Florianópolis,  Araranguá, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Concórdia, Joaçaba e Videira.


O Coordenador Geral da Fetrafi/SC, Marco Silvano, ressaltou a expectativa da categoria de que as negociações deste ano, quando deverão ser renovadas a Convenção Coletiva de Trabalho e os Acordos específicos, tragam avanços nas Cláusulas que tratam das questões vinculadas à saúde dos trabalhadores e à melhoria das condições de trabalho.


O dirigente também esclareceu as razões que determinaram a não adesão ao ACT de Teletrabalho por parte dos sindicatos da  Federação, em 2020, principalmente em relação à quitação das anotações no registro no Ponto Eletrônico e ao fluxo de validação das informações e possíveis prejuízos aos bancários.


Na sequência, os representantes do Itaú apresentaram em linhas gerais o processo de registro das informações e as várias etapas de verificação e validação e os ajustes que vêm sendo construídos para aprimorar o fluxo operacional, o correto cumprimento da jornada de trabalho e o pagamento de eventuais horas extras.


Além do Acordo de Teletrabalho, os dirigentes sindicais apresentaram uma série de situações enfrentadas pelos trabalhadores no dia a dia nas agências e unidades do banco, e que exigem respostas e soluções mais efetivas por parte da direção do Itaú, como o abuso na cobrança pelo cumprimento das metas e a sobrecarga de trabalho.


As terceirizações promovidas pelos bancos, a redução nos postos de trabalho, o fechamento de unidades, o adoecimento da categoria e os riscos psicossociais vinculados aos processos e gestão do trabalho foram temas também debatidos, e que farão parte das negociações na Mesa Única com a Fenaban este ano.


Ao final, a superintendente Marina Madeira de Faria reiterou o compromisso da área de Relações de Trabalho em aprimorar continuamente os processos de gestão de pessoas, sendo fundamental que as denúncias de irregularidades sejam encaminhadas para a devida correção.


Considerando que o ACT de Teletrabalho deverá ser debatido nacionalmente e renovado ainda este ano e a importância de possibilitar aos bancários de Santa Catarina, que assim desejarem, o trabalho remoto, os dirigentes dos sindicatos sinalizaram que irão reabrir o debate, buscando contribuir no aprimoramento do acordo, principalmente em relação à responsabilidade das instituições financeiras com a saúde dos trabalhadores.




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