O bancário e diretor do Sindicato, Juliano Meller Bonotto, funcionário da agência da Caixa Ouro Negro de Criciúma, em Santa Catarina, vivenciou uma experiência surpreendente este mês de outubro ao ajudar a salvar a vida de um senhor cadeirante, vítima de engasgo.
Ele estava em um restaurante no município de Urussanga, próximo a Criciúma, com a esposa e amigos quando todos ouviram uma mulher gritando por um médico e pedindo socorro.
“Naquele momento, achei que seria metido ir ver o que estava acontecendo pois já havia algumas pessoas ao redor. No entanto, segundos depois segui minha intuição, fui ao local e me deparei com um homem cadeirante desacordado e pessoas gritando que ele estava engasgado”, conta o bancário.
Juliano explica que usou a manobra de Heimlich para ajudar o homem. O procedimento utiliza as mãos e braços para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que simula uma tosse forçada e expulsa o objeto das vias aéreas. Na quinta tentativa, o homem expulsou um pedaço de alimento grande fazendo barulho de tosse e voltando a respirar, porém ainda desacordado.
“Ele ficou mesmo deitado até a chegada dos bombeiros e, depois de um tempo, retornou sua consciência e pode assim terminar o almoço com a sua família", explicou o funcionário da Caixa.
O bancário relata ter aplicado a prática de Heimlich por ter sido um dos temas de aprendizados no curso da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Caixa Econômica Federal. Jamais imaginou que fosse ajudar a salvar uma pessoa. “De certa forma, fiquei feliz por esta contribuição", avaliou.
CIPA NOS BANCOS - Para o funcionário da Caixa, a presença da CIPA nos bancos e, demais empresas é de grande importância para orientar os funcionários a prestarem os atendimentos emergenciais para os seus colegas e também ajudar na prevenção de acidentes no trabalho, seja junto aos clientes ou em outras situações, como neste caso em que ajudou a população fora do horário e ambiente de trabalho.
FUNCIONÁRIO DE CARREIRA - Juliano Meller Bonotto iniciou sua carreira bancária no ano de 2004 através de concurso público no extinto Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e, logo após, foi aprovado no concurso da CAIXA, ingressando em 2006. Possui 17 anos de empresa e atua como Caixa da Agência Ouro Negro de Criciúma, em Santa Catarina. Ele está no primeiro mandato como diretor suplente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e Região.
Por: Maristela Benedet – Assessora de Imprensa Bancários Criciúma