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Bancários de todo o país mobilizados no dia de luta dos funcionários do Bradesco



Não há cumprimento de metas nem elevação dos lucros, superados anualmente, que satisfaçam a ânsia por ganhos exorbitantes dos gestores do Bradesco. A categoria bancária está sendo sugada e é evidente o aumento dos funcionários com saúde mental e física comprometidas pelas cobranças abusivas por metas, assédio, desrespeito e falta de segurança nas agências.


Apesar do lucro do Bradesco ter atingido 73,6% a mais do que no ano passado só no primeiro trimestre de 2021, a instituição demitiu 8.547 bancários no mesmo período. Muita gente que trabalhou para atingir este objetivo hoje está desempregada.


Sem falar no número de agências fechadas. Nos últimos 12 meses, o Bradesco fechou 1.088 agências. Os clientes e usuários da instituição, agora, esperam em filas que só crescem. Ou seja, a falta de respeito do Bradesco atinge não somente os bancários, mas também aqueles que precisam dos seus serviços.


Esses são os principais motivos que fizeram com que a categoria fosse às ruas nesta terça-feira, 23, defender seus direitos e lutar por valorização. Houve manifestação de 3 sindicatos da base da Federação: Florianópolis, Criciúma e Araranguá. Vários diretores da Federação participaram da mobilização.


O diretor da Fetrafi-SC e do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, Carlos W. de Souza (Gijo), que é funcionário do Bradesco, participou do ato na agência do Bradesco da Praça XV, centro da capital catarinense, como forma de protesto. “Infelizmente, o que recebemos em troca do aumento dos lucros que geramos ao banco anualmente é falta de respeito, falta de segurança nas agências, doenças físicas e mentais e assédio por todos os lados. É preciso que o Bradesco reconheça que os responsáveis pelos ganhos do banco são os trabalhadores. Precisamos de valorização. Ninguém aguenta mais”, desabafou o dirigente.


Na base da Fetrafi-SC, as demissões não cessam. Somente este ano, 53 funcionários do Bradesco foram demitidos em Florianópolis. Em Blumenau, o número é de 31 demissões. 6 bancários perderam seus empregos em Joaçaba. Em Criciúma, as demissões atingiram 5 funcionários. E em São Miguel do Oeste, houve 3 desligamentos.


Já em Araranguá, os dirigentes do sindicato uniram forças com o Sindicato de Criciúma. Num ato bem humorado, passaram o recado à população distribuindo milho cozido em frente da agência e divulgando "de grão em grão o Bradesco faz seu bilhão". Clique aqui para mais informações desta manifestação.


Diante dos números preocupantes, a entidade orienta que os colegas busquem os seus sindicatos, caso tenham interesse em reverter as demissões.



Confira as imagens das manifestações:





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