Após pressão do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, alterações na legislação torna obrigatório o uso de porta eletrônica em locais que prestam serviços financeiros

A Câmara de Vereadores do município de Forquilhinha, no sul de Santa Catarina, aprovou no dia 27 de dezembro, última sessão de 2021, projeto de lei que desmonta a estratégia dos bancos privados de retirarem as portas giratórias eletrônicas, que servem para proteção e segurança dos clientes e trabalhadores bancários.
Atualmente, os bancos têm usado a manobra de transformar as agências em “unidades de negócio” para justificar a retirada da porta eletrônica e dispensar os vigilantes.
De autoria do vereador Célio Elias (PT), o PL nº 28/2021 alterou o Artigo 1º da lei 403/1997, que passou a ter a seguinte redação: “É obrigatória, nas agências, cooperativas de crédito, postos de serviços, unidades de negócio e demais estabelecimentos bancários em funcionamento no município, a instalação de porta eletrônica de segurança individualizada em todos os acessos destinados ao público”.
Com a medida, Forquilhinha tornou-se o primeiro município de Santa Catarina a fazer tal alteração na legislação.
Magno Branco Pacheco, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco, destaca que a aprovação do texto representa uma significativa vitória dos trabalhadores bancários na luta contra os abusos constantemente praticados pelos bancos, como é o caso do Bradesco. “Agora nós ganhamos força para buscar as alterações junto aos vereadores dos outros municípios da nossa base”, afirma o dirigente.
O texto do projeto de Lei aprovado pode ser acessado aqui:
https://www.camaraforquilhinha.sc.gov.br/documento/projeto-lei-legislativo-no-028-2021-9651
Texto Maristela Benedet, assessora de Imprensa Bancários Criciúma
Edição Fetrafi/SC