Futuro, somente para o banco. Para os trabalhadores, ficam as incertezas.

O Sindicato dos Bancários de Blumenau, engajado na campanha nacional promovida pela Contraf-CUT contra o Bradesco, ampliou a denúncia sobre os ataques do banco à categoria. Demissões, falta de segurança, metas abusivas, assédio moral, fechamento de agências e adoecimento da categoria foram estampados em um outdoor junto à sede do sindicato.
O Bradesco lucrou mais de R$ 6 bilhões apenas no primeiro trimestre de 2021, representando uma alta de 73,6% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado é fruto do trabalho e do esforço de todos os bancários. Portanto, a categoria esperava ser reconhecida. No entanto, o banco segue desrespeitando seus funcionários com ataques constantes aos seus direitos.
Em apenas um ano, o Bradesco fechou 8.547 postos de trabalho. Foram 888 demissões somente no último trimestre, aumentando a carga de trabalho e dificultando o atendimento aos clientes que, na maioria das vezes, esperam muito tempo nas filas, deixando os trabalhadores e suas famílias, em plena pandemia, ainda mais vulneráveis.
Além disso, desdenha da segurança nas novas unidades de negócios, que não contam mais com vigilantes, também demitidos, e nem com a porta giratória, colocando em risco a vida dos trabalhadores e dos próprios clientes.
Para o diretor da Fetrafi-SC e presidente do Sindicato dos Bancários de Blumenau, Edson Heemann, os ataques constantes do banco significam “uma verdadeira injustiça com seus trabalhadores. O Bradesco vem batendo recordes de lucro mesmo durante a pandemia, enquanto os trabalhadores são pressionados, de uma forma muito desumana, para baterem metas cada vez maiores e aumentar o lucro do banco e os bônus de seus diretores”.
Fonte: Fetrafi-SC, Seeb Blumenau e Região e Contraf-CUT