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Empregados fazem abaixo-assinado por manutenção de modelo de custeio sustentável para o Saúde Caixa

Trabalhadores são contrários à aplicação da resolução 23 da CGPAR




A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e o Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa lançaram, na noite desta terça-feira, 13, um abaixo-assinado para os empregados e usuários do plano de assistência em saúde expressarem apoio à manutenção de um modelo de custeio economicamente sustentável e financeiramente viável para o Saúde Caixa.

Para participar do abaixo-assinado, clique aqui.

Desde 2017, o Saúde Caixa, concebido com a ideia de custeio de 70% da empresa e 30% do empregado, vem sofrendo ataques. Exemplo disso são as mudanças no Estatuto da Caixa para limitar o investimento em saúde, as tentativas de impor medidas como a Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), entre outras ações do governo para enfraquecer os planos de autogestão das estatais.

Recentemente, representantes da Caixa informaram em reunião do GT, que a gestão Pedro Guimarães pretende aplicar a Resolução 23 da CGPAR na proposta de modelo de custeio do plano. Na prática, significa que 50% dos custos assistenciais e administrativos serão financiados pela empresa e os outros 50%, pelos empregados, alterando o formato atual de 70%/30%.

O representante da Fetrafi-SC na Comissão Executiva de Empregados da CAIXA (CEE/CAIXA) e presidente do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região, Edson Heemann, avalia que a sustação dos efeitos da CGPAR 23, agora no Senado, será de extrema importância. “Precisamos também estabelecer com a Caixa negociações em que prevaleça o bom senso das partes e a sensibilidade da empresa, viabilizando a manutenção do Saúde Caixa de forma acessível para todos os ativos e aposentados. E esse abaixo-assinado também será importante nessa função. Mobilizar os colegas, e com isso fazer com que a Caixa valorize de fato os seus empregados."

Projeções realizadas na última negociação coletiva, em 2020, indicam que a aplicação deste limitador irá elevar as mensalidades dos usuários a níveis que seriam impraticáveis para milhares de empregados da ativa e aposentados, tirando-lhes a assistência de um plano de saúde, ainda mais neste momento sanitário delicado pelo qual atravessa o país.

O abaixo-assinado é apoiado pela Contraf-CUT, Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (Fetrafi-SC) e sindicatos filiados, Federação Nacional das Associações da Caixa Econômica Federal (Fenae), Federação Nacional das Associações dos Gestores da Caixa (Fenag), Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômica Federal (Fenacef), Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa (Aneac), Associação dos Advogados da Caixa Econômica Federal (Advocef) e pela Social Caixa.

Deputados aprovam PDC 956

Foram 365 votos favoráveis e 39 contrários. O texto aprovado segue para o Senado.

Com informações da Assessoria de Imprensa Contraf-CUT


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