9 de março, 25 casos: "Vírus superdimensionado"
15 de março, 200 casos: "Não podemos entrar numa neurose"
16 de março, 234 casos: “Nós não podemos parar a economia”
17 de março, 291 casos e 1 morte: "Vírus trouxe histeria"
18 de março, 428 casos e 3 mortes: "Já tivemos problemas mais graves no passado e não teve essa comoção nacional"
20 de março, 904 casos e 11 mortes: "Uma gripezinha não vai me derrubar"
27 de março, 3.417 casos e 92 mortes: "Não estou acreditando nesses números"
29 de março, 4.256 casos e 136 mortes: "Todos nós iremos morrer um dia"
2 de abril, 7.910 casos e 299 mortes: "Tá com medinho de pegar vírus?”
12 de abril, 22.169 casos e 1.223 mortes: "Vírus está indo embora"
20 de abril, 40.581 casos e 2.575 mortes: “Eu não sou coveiro, tá certo?”
28 de abril, 71.886 casos e 5.017 mortes: "E daí? Quer que eu faça o quê?"
Este é um breve resumo de como Jair Bolsonaro tem tratado uma das maiores crises sanitárias da história do País, que já causa mais de uma morte por minuto.

O Brasil é o terceiro país que mais perdeu vidas para o Covid-19 nesta pandemia. O País ultrapassou a Itália e agora está atrás apenas de Reino Unido e Estados Unidos, segundo dados oficiais de cada país. No início de junho, o número de cidades brasileiras afetadas pelo coronavírus chegou a mais de 4,1 mil.
O Brasil está há 25 dias sem ministro da Saúde, a principal pasta, a que deveria ter a maior atuação neste momento de pandemia. Eduardo Pazuello, ministro interino, sequer participa das entrevistas coletivas e não disse, até agora, qual seu plano para combater a pandemia de Covid-19 no Brasil. Muito menos orienta sobre quais políticas públicas devem ser adotadas.
Bolsonaro brinca com a vida dos brasileiros. Recentemente, ao ser questionado sobre os enlutados pela Covid-19, se limitou a dizer: 'Lamento todos os mortos, mas é o destino de todo mundo'.
Até quando os brasileiros irão suportar Bolsonaro e seus capachos?
Bolsonaro atua de forma irresponsável e criminosa, destruindo a vida dos brasileiros. Enquanto o número de mortes e infectados pelo coronavírus no Brasil não para de crescer, o presidente ataca o isolamento social e incentiva o fascismo.
Além disso, ao não enfrentar a pandemia de maneira séria e responsável, Bolsonaro compromete ainda mais a economia brasileira, agravado pelo fato de que o atual governo é incapaz de apresentar soluções reais aos problemas nacionais. A crise sanitária, da maneira como está sendo conduzida, irá aprofundar as crises política e social.
O afastamento de Jair Bolsonaro se torna cada dia mais urgente. O Brasil não suporta mais. É urgente a unidade dos trabalhadores, dos democratas, para o enfrentamento a este governo. Não podemos cruzar os braços diante desta situação.